domingo, 24 de agosto de 2008

Na rede



A imagem aí ao lado é uma das pérolas do site Superdickery.com, uma coleção de capas e páginas de revistas em quadrinhos estranhas, curiosas, engraçadas, politicamente incorretas, perturbadoras ou simplesmente estúpidas. Tem o Jimmy Olsen drag, o Batman gay, o Superman agindo como um idiota, e muito mais... Uma boa pedida para as tardes preguiçosas na rede :-)

Detalhe: se o gorila aí ao lado (e este aqui também) é tão inteligente, por que está tentando assaltar a biblioteca? É só fazer a carteirinha, poxa...











***
Outra opção divertida para quem lê em inglês: Hamlet em versão Facebook.

sábado, 16 de agosto de 2008

Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi)

O samba da minha terra deixa a gente mole,
quando se canta todo mundo bole,
quando se canta todo mundo bole!

Quem não gosta de samba, bom sujeito não é.
É ruim da cabeça ou doente do pé.

Eu nasci com o samba, no samba me criei,
e do danado do samba nunca me separei.

O samba da minha terra deixa a gente mole,
quando se canta todo mundo bole,
quando se canta todo mundo bole!

domingo, 3 de agosto de 2008

Pão quentinho (da série "Meus Favoritos")

Há lugares, pessoas e coisas que fazem a gente se sentir bem ou mal simplesmente pelo efeito que causam em nossos sentidos, com seus perfumes, sons, visões, sabores e sensações. Uma das coisas que fazem isso em mim é o pão.

Acho que quase todas as culturas produzem alguma espécie de pão, com ou sem fermento, de trigo, de milho, ou de algum outro cereal, simples ou recheado. Segundo a Wikipédia, é um dos alimentos mais antigos da Humanidade. Até hoje, não provei nenhum pão ruim - tá, não sou fã de pão de forma, mas até ele tem seu charme, num misto-quente ou americano. Pra mim, pão bom de verdade nem precisa de acompanhamentos.

Mas não é só o sabor do pão que me atrai: existe algo de confortante num pacote cheio daqueles pãezinhos franceses bem quentinhos, recém-saídos do forno da padaria. Não tem preço: pegar o pãozinho recém-comprado, crocante por fora e macio por dentro, abri-lo, espalhar a margarina ou manteiga e vê-la se desmanchar no miolo morno e macio...

Ah, o miolo do pão francês! Como é que tem gente que consegue comer pão sem ele?? Tá, eu sei, é a dieta. Mas que graça tem? Quando eu era pequena, agia feito um ratinho: cavava um buraco na bisnaga, tirando o miolo com a eficiência de uma sonda da Petrobras. Hoje me controlo melhor - mas não desperdiço miolo de jeito algum!

Outro dia, no ônibus, sentei ao lado de um homem que dormia segurando sacolas de compras. O calorzinho que saía de uma delas era inconfundível: nem precisei fechar os olhos para imaginar as bisnaguinhas. Foi naquele ônibus, ao lado de um desconhecido que dormia (quem sabe, embalado também pelo calor do pão), que me dei conta: pão quentinho me lembra a infância.

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