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domingo, 2 de maio de 2010

Tentativa e Erro

Isto é sensacional:


Não sei como eu pude passar tanto tempo sem saber da existência da Portsmouth Sinfonia, a orquestra responsável por esta interpretação brilhante da introdução de Also sprach Zarathustra. A Portsmouth Sinfonia nasceu em 1970, fundada por estudantes da Portsmouth School of Art, na Inglaterra. Seria mais uma orquestra estudantil, se não fosse pelo critério de entrada: os membros não podiam ser músicos - ou, se fossem músicos, tinham que tocar um instrumento que nunca tivessem tocado antes. Não valia tocar mal de propósito: cada um deles devia se esforçar para acertar. Em 10 anos de atuação (a última apresentação do grupo foi em 1979), se tornaram um fenômeno cultural e gravaram 5 álbuns. O repertório inclui clássicos como a abertura de Guilherme Tell, No Hall do Rei da Montanha (do balé Peer Gynt, de Grieg), o coro Aleluia do Messias de Händel e a Dança da Fada Açucarada d'O Quebra-Nozes de Tchaikovsky; assim como músicas mais populares como (I Can't Get No) Satisfaction dos Rolling Stones e God Only Knows dos Beach Boys.

Ouvir a Portsmouth Sinfonia me fez lembrar de Florence Foster Jenkins, uma das piores sopranos do mundo (ouça, por sua própria conta e risco, as versões dela para The Laughing Song e Queen of Night). Conheci a história dela na peça Gloriosa, estrelada por Marília Pêra, que esteve em cartaz no Rio no começo do ano passado. Com dinheiro suficiente para bancar seus próprios álbuns e recitais, Florence acreditava sinceramente em seu talento. Chegou a se apresentar no Carnegie Hall, com casa lotada. Claro que a maioria das pessoas na plateia de suas apresentações estava lá para rir da falta de ritmo, afinação e senso de ridículo (ela gostava de usar figurinos exóticos, que podiam incluir asas) de Florence. Mas ela não se abalava: "dizem que eu não posso cantar, mas ninguém pode dizer que eu não canto".

Dizem que é melhor tentar e perder do que nunca ter tentado. Dizem que o importante é fazer o que o coração manda. A verdade é que, não importa o quanto você se dedique a algo, nem o quanto você goste de algo, você pode, sim, falhar miseravelmente. Fica a pergunta: o importante é acertar ou se divertir tentando?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Pra Começar o Ano


Este cartoon do Garfield Minus Garfield traduz bem meus sentimentos para o resto de 2010, e em especial nesta primeira segunda-feira da década: "Bem, sobrevivi a mais uma rodada de festas de final de ano! Agora só preciso sobreviver a outro ano... ou só hoje". Meu plano? Nada de especial: tentar viver um dia de cada vez, valorizar os amigos, e aproveitar os pequenos prazeres da vida - mesmo que seja só um vídeo dos meus bonecos favoritos parodiando um hit dos anos 70:


Mama?

Eu já disse, mas vale repetir: feliz 2010, p-p-p-pessoal!

sábado, 7 de novembro de 2009

Supercômicos

Se um dia eu resolver me casar, a nossa "primeira dança" vai ter que ser esta:



Para ver outras versões bizarras de heróis, como os "3 supermen" italianos e a Batwoman mexicana, veja este link. Meu favorito é esta paródia musical filipina (!) de Batman e Robin:



"Praise the Lord! Batman and Robin!"

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Igreja Ateísta



Dica do Harlyson.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

sábado, 13 de dezembro de 2008

O Natal vem vindo...

É tempo de Advento, tempo de esperar o Natal, o final do ano, o recomeço. Eu amo essa sensação de fechar um ciclo e iniciar outro (vai ver que é por isso que não me adapto bem ao trabalho "normal" - é frustrante começar um ano tendo que cuidar dos mesmos problemas de antes). E amo o clima do Natal.

Ninguém pode negar que o Natal é, na essência, uma das mais importantes festas cristãs, ao lado da Páscoa. Só que, a meu ver, a Páscoa é mais importante para os cristãos: é a festa que celebra o acontecimento chave do cristianismo: a Paixão e a ressurreição do Filho de Deus - se Jesus tivesse simplesmente nascido, de que adiantaria? Mas o Natal é mais popular. O nascimento do menino-Deus é (re)interpretado o tempo todo por músicos, anunciantes, escritores, roteiristas, comediantes...

Estou começando a colecionar algumas dessas reinterpretações do Natal. Quero entender melhor como os "de fora" vêem esta festa, e, quem sabe, encontrar formas de dialogar com elas. Quem sabe, montar uma (ou algumas) liturgias de Advento e Natal mais "contextualizadas" (ê palavrinha perigosa!), menos fechadas em si mesmas...

Bem, seguem algumas adições à esta minha coleção :-)

  • Dia desses, num especial do Saturday Night Live, assistia duas pequenas animações natalinas: Christmas Time For The Jews é um clipe divertido sobre judeus tomando conta da cidade na noite de Natal (a música gruda na cabeça); e Fun With Real Audio: Christmas mostra Jesus se horrorizando com as barbaridades de tele-evangelistas, até encontrar a verdadeira mensagem de Natal num especial dos Peanuts (fofo!).
  • Canto de Natal, de Manuel Bandeira, merecia ser recitado nas igrejas. É um poeminha simples e bonito. A primeira estrofe diz tudo: "O nosso menino / Nasceu em Belém. / Nasceu tão-somente / Para querer bem".
  • E a música que inaugurou minha coleção: Menino Deus, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro. Para um Natal brasileiro, nada melhor que um samba :-)
Raiou, resplandeceu, iluminou
Na barra do dia o canto do galo ecoou
A flor se abriu, a gota de orvalho brilhou
Quando a manhã surgiu
Nos dedos de Nosso Senhor
A paz amanheceu sobre o país
E o povo até pensou que já era feliz
Mas foi porque
Pra todo mundo pareceu
Que o Menino Deus nasceu
A tristeza se abraçou com a felicidade
Entoando cantos de alegria e liberdade
Parecia um carnaval no meio da cidade
Que me deu vontade de cantar pro meu amor

Para ouvir na voz de Clara Nunes, clique aqui. Para a cifra, aqui.

domingo, 24 de agosto de 2008

Na rede



A imagem aí ao lado é uma das pérolas do site Superdickery.com, uma coleção de capas e páginas de revistas em quadrinhos estranhas, curiosas, engraçadas, politicamente incorretas, perturbadoras ou simplesmente estúpidas. Tem o Jimmy Olsen drag, o Batman gay, o Superman agindo como um idiota, e muito mais... Uma boa pedida para as tardes preguiçosas na rede :-)

Detalhe: se o gorila aí ao lado (e este aqui também) é tão inteligente, por que está tentando assaltar a biblioteca? É só fazer a carteirinha, poxa...











***
Outra opção divertida para quem lê em inglês: Hamlet em versão Facebook.

sábado, 5 de abril de 2008

Jon Arbuckle como você nunca reparou











Jon Arbuckle: você pode não lembrar imediatamente do nome, mas já deve conhecer o dono do gato mais preguiçoso e guloso dos quadrinhos. Pois não é que alguém resolveu tirar de vez o Garfield (e o Odie e todos os outros) das tirinhas, para mostrar a vida de Jon como ela é: patética, triste, ridícula, esquizofrênica, vazia... É Garfield minus Garfield.

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