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domingo, 27 de junho de 2010

Nota Rápida: Arte de/na rua (2)

Os grafiteiros Blu (que já apareceu aqui) e Os Gêmeos fizeram uma intervenção num prédio de Lisboa como parte do festival Crono:



O Blu incluiu em seu site um vídeo mostrando o detalhe dos olhos de um dos personagens: por sugestão dos Gêmeos, ele usou bolas soltas, que balançam com o vento.O efeito é ótimo.

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Os caras do Ok Go (que também já marcaram presença aqui) lançaram mais um clipe viral: End Love. Agora, eles brincam de manipular o tempo, comprimindo um dia de filmagem em meio segundo, ou esticando meio segundo em 16. E tudo isso em um único plano-sequência!



Quando é que esses caras vêm ao Brasil? Se eles forem tão divertidos no palco quanto são na web, um show deles deve ser uma experiência inesquecível...

sábado, 12 de junho de 2010

Dos corais ao petróleo

Eu sei, é Dia dos Namorados e já começou a Copa do Mundo... Mas, enquanto casais se presenteiam e torcedores se esgoelam, cerca de 25 a 40 mil barris de petróleo continuam vazando diariamente no Golfo do México (o dobro das estimativas iniciais, segundo dados divulgados na última quinta), ameaçando manchar praias paradisíacas como as das Bahamas e colocando diversas espécies em risco. A Associated Press (AP) divulgou um vídeo com imagens submarinas da região, vale a pena conferir:


(via Videogum)

Agora só nos resta esperar que encontrem logo uma solução para esse vazamento, que os danos sejam reparados, e que os culpados sejam punidos.

domingo, 6 de junho de 2010

Sonhando com o espaço...

Na última quinta-feira, dia 3 de junho, seis homens começaram uma simulação de como seria uma viagem a Marte. Eles vão ficar isolados por cerca de 520 dias numa cápsula construída num antigo estacionamento de Moscou, período suficiente para simular a viagem de ida e volta e ainda uma breve estada em solo marciano. Nenhum dos membros da equipe é astronauta: o propósito da simulação não é propriamente técnico, mas médico e psicológico. O que se quer é analisar como o corpo e a mente dos participantes reagirão a esse período isolados (o contato com o mundo externo será só por e-mail com atraso de 40 minutos, como aconteceria numa missão de verdade), contando com um número limitado de suprimentos. Não é a primeira vez que fazem uma simulação deste tipo, e nem sempre elas terminam bem. Uma delas, em 1999, terminou quando um participante russo tentou beijar à força uma colega canadense...

Para mais detalhes sobre a Mars500, veja a página da Agência Espacial Europeia, o site especial do Google e a página oficial do projeto. É pena que o blog oficial da missão esteja em russo... (via blog Só Ciência e jornais O Globo e Telegraph).

Ainda nesse clima "marciano", no mesmo dia em que a Mars500 tinha início, foi divulgada a nova música do projeto Symphony of Science (Sinfonia da Ciência), de John Boswell: The Case for Mars. O projeto divulga o conhecimento científico com remixes, botando gente como Carl Sagan e Stephen Hawking pra "cantar" suas ideias. Parece estranho, mas é divertido. Além desse vídeo novo (abaixo, em versão legendada em espanhol - o original sem legendas está aqui), vale a pena conferir The Glorious Dawn, que acaba de ganhar um Webby.



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Enquanto procurava os links sobre a Mars500, me deparei com a notícia de que cientistas da NASA acreditam ter encontrado evidências de vida em Titã, uma das luas de Saturno. A pista é que esses "alienígenas" estariam consumindo hidrogênio e acetileno. Caso eles estejam corretos, seria uma forma de vida não-baseada em água, bem diferente da que temos aqui na Terra (via G1 e Telegraph).

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Essas notícias todas só alimentam um dos meus sonhos mais antigos (e talvez o mais difícil de realizar): ir ao espaço. Quem sabe, daqui a uns 20, 30 anos é possível que já estejam em operação vôos comerciais para a Lua, né? Eu nem precisava de tanto (se bem que seria o máximo pisar na Lua e ver a Terra nascer de lá...), já me bastaria um passeio pela órbita da Terra, ver os oceanos, as nuvens, as luzes das cidades... Um dia eu vou estar lá em cima, vocês vão ver!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nota Rápida: Coisas fofas

A verdadeira Turma do Minduim (no original, The Real Peanuts - clique para ver a camiseta):


E uma aula de história da arte em vídeo: 70 Million, da banda franco-americana Hold Your Horses:

70 Million by Hold Your Horses ! from L'Ogre on Vimeo.



E por hoje é só, p-p-p-pessoal!

domingo, 28 de março de 2010

Banana: o pesadelo criacionista

Neste vídeo, de 2006, os tele-evangelistas Ray Comfort e Kirk Cameron apresentam a teoria de que bananas são o pesadelo dos ateus:



O vídeo causou uma pequena sensação na internet - até Richard Dawkins se referiu a Comfort como banana-man durante uma palestra. Mas, se o objetivo era convencer algum ateu a se arrepender dos seus maus caminhos, Comfort e Cameron falharam. Não bastasse o humor involuntário do vídeo (em que Comfort mostra com gestos como a banana "se encaixa perfeitamente" em sua mão e em sua boca), os argumentos utilizados não resistem a um exame mínimo de sua consistência.

Vamos aceitar, por agora, a ideia de que um Criador desenhou a banana com a intenção de que torná-la perfeita para o consumo humano. Ora, se isso é verdade, por que ele não fez o mesmo com outras frutas, como o coco e o abacaxi? Ou por que as azeitonas são amargas (já se perguntou por que as azeitonas vêm imersas num líquido salgado? É que sem isso você não conseguiria comê-las.)? Ou seja: o argumento de que a banana seria prova da existência de Deus é um exemplo de falácia indutiva: formou-se uma regra geral (A banana é desenhada para os seres humanos, portanto existe um Deus Criador) com base numa amostra que não representa o todo. Na mesma linha de pensamento, Widson Reis (do blog Dragão de Garagem) propôs o argumento do pequi: se a banana testemunha que existe um Criador, os espinhos do pequi dão testemunho de que esse Criador tem senso de humor - negro.

Mas, será que poderíamos mesmo considerar a banana como evidência a favor da ideia de que o Universo foi criado por Deus? A resposta é não. As bananas selvagens têm sementes grandes e duras e um formato que lembra mais uma batata. As bananeiras "domesticadas" não são capazes de se reproduzir sozinhas: elas são o resultado de mutações e da interferência humana. Você pode ver mais sobre isto neste artigo do Skpecticwiki (em inglês) ou nos vídeos de Nick Gisburne, do site Smoking Gun, e do programa de rádio Atheist Experience (este e este). A conclusão: as bananas que a gente compra no mercado são uma criação humana - ou, se você preferir, um aperfeiçoamento humano sobre a criação divina.

Uma das mais conhecidas leis da internet, a Lei de Poe, sustenta que, "sem um emoticon ou outra clara exibição de humor, é impossível criar uma paródia fundamentalista sem que outras pessoas a tomem como verdade". Isto acontece porque muitas vezes os argumentos fundamentalistas beiram o ridículo, e este vídeo é um exemplo claro disto. Ray Comfort joga para a plateia: apresenta um punhado de argumentos supostamente lógicos com o intuito de provar o que os crentes já sabem, sem esconder um certo desprezo pelos não crentes incapazes de perceber o óbvio. Num "pedido de desculpas" publicado em 2009 - que serve de chamariz para um desafio a Richard Dawkins - Comfort alega que não sabia que a banana tinha sido domesticada pelo homem (e acrescenta mais uma pérola à sua coleção, insinuando que o homem usou a inteligência dada por Deus para fazer com que os cachorros coubessem nos carros). Como esperar que cientistas levem a sério quem nem se dá ao trabalho de tentar fundamentar suas ideias em fatos? Como esperar que qualquer pessoa com um mínimo de senso comum leve a sério quem despreza sua inteligência?

E a pergunta que me martela a cabeça: se o Cristianismo ainda é relevante para a sociedade ocidental contemporânea, e se a doutrina de um Deus Criador é essencial ao Cristianismo, será que não é possível defender Cristianismo e Criacionismo sem cair no ridículo?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Pra Começar o Ano


Este cartoon do Garfield Minus Garfield traduz bem meus sentimentos para o resto de 2010, e em especial nesta primeira segunda-feira da década: "Bem, sobrevivi a mais uma rodada de festas de final de ano! Agora só preciso sobreviver a outro ano... ou só hoje". Meu plano? Nada de especial: tentar viver um dia de cada vez, valorizar os amigos, e aproveitar os pequenos prazeres da vida - mesmo que seja só um vídeo dos meus bonecos favoritos parodiando um hit dos anos 70:


Mama?

Eu já disse, mas vale repetir: feliz 2010, p-p-p-pessoal!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Lua Azul, Ano Novo

Se a chuva der uma trégua, vamos receber 2010 à luz de uma "lua azul" - nome que se dá à segunda lua cheia de um mesmo mês. A próxima vez que isto vai acontecer será em agosto de 2012. Inspirada nesse fenômeno, deixo como lembrança de final de ano este clipe da música Blue Moon com o grupo The Marcels. Aproveitem o ano novo!



sábado, 7 de novembro de 2009

Supercômicos

Se um dia eu resolver me casar, a nossa "primeira dança" vai ter que ser esta:



Para ver outras versões bizarras de heróis, como os "3 supermen" italianos e a Batwoman mexicana, veja este link. Meu favorito é esta paródia musical filipina (!) de Batman e Robin:



"Praise the Lord! Batman and Robin!"

domingo, 18 de outubro de 2009

Na Rede (3)

A Volkswagen lançou o projeto The Fun Theory (A Teoria da Diversão) para mostrar que o jeito mais fácil de provocar mudanças comportamentais positivas é pelo entretenimento. Eles já divulgaram três vídeos (também disponíveis num canal do YouTube) que colocam a teoria em prática: uma escada transformada em piano para estimular as pessoas a deixar a escada-rolante de lado, um coletor de garrafas de vidro para reciclagem que também é um jogo, e o meu favorito (abaixo): a lata de lixo mais funda do mundo :-). Quem tiver boas ideias pode se candidatar ao Fun Theory Award - só me pergunto se eles aceitariam ideias que estimulem as pessoas a trocarem seus carros pelo transporte coletivo... (Dica da Márcia)




***

Esta semana, pesquisadores alemães começaram a desvendar um dos mistérios ainda não explicados pela ciência: o efeito placebo. Eles reuniram quinze voluntários saudáveis e anunciaram que aplicariam um creme anestésico em uma de suas mãos e um creme comum na outra. Alguns, porém, só receberam o creme comum. Após a aplicação dos cremes, os voluntários tiveram as mãos espetadas com agulhas. Não só os voluntários que acreditavam ter suas mãos anestesiadas (apesar de só terem recebido o creme comum) tiveram uma redução de 25% na dor, eles também apresentaram redução na atividade do trecho da medula espinhal responsável pelo envio de sinais de dor ao cérebro. Os cientistas sugerem que isto acontece porque, quando os pacientes esperam que um tratamento seja efetivo, a área do cérebro responsável pelo controle da dor é ativada, liberando endorfinas. Estas endorfinas, por sua vez, "instruem" a medula espinhal a suprimir os sinais de dor, fazendo com que os pacientes se sintam bem independente de qualquer efeito direto do tratamento. Não é fascinante? (via Veja e Times Online)

***
Fascinante também, além de hipnótico e hilário, é este vídeo japonês (via Videogum):


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cover de Thriller, do Michael Jackson



Este é um dos meus covers favoritos. O clima voz-e-violão me fez prestar mais atenção na letra e deixou a música mais assustadora... Ah, sim, o cantor é Ben Gibbard, das bandas Death Cab for Cutie e The Postal Service (Such Great Heights, disponível no My Space e no site oficial, é uma das músicas mais fofas que já ouvi!).

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Igreja Ateísta



Dica do Harlyson.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

sábado, 13 de dezembro de 2008

O Natal vem vindo...

É tempo de Advento, tempo de esperar o Natal, o final do ano, o recomeço. Eu amo essa sensação de fechar um ciclo e iniciar outro (vai ver que é por isso que não me adapto bem ao trabalho "normal" - é frustrante começar um ano tendo que cuidar dos mesmos problemas de antes). E amo o clima do Natal.

Ninguém pode negar que o Natal é, na essência, uma das mais importantes festas cristãs, ao lado da Páscoa. Só que, a meu ver, a Páscoa é mais importante para os cristãos: é a festa que celebra o acontecimento chave do cristianismo: a Paixão e a ressurreição do Filho de Deus - se Jesus tivesse simplesmente nascido, de que adiantaria? Mas o Natal é mais popular. O nascimento do menino-Deus é (re)interpretado o tempo todo por músicos, anunciantes, escritores, roteiristas, comediantes...

Estou começando a colecionar algumas dessas reinterpretações do Natal. Quero entender melhor como os "de fora" vêem esta festa, e, quem sabe, encontrar formas de dialogar com elas. Quem sabe, montar uma (ou algumas) liturgias de Advento e Natal mais "contextualizadas" (ê palavrinha perigosa!), menos fechadas em si mesmas...

Bem, seguem algumas adições à esta minha coleção :-)

  • Dia desses, num especial do Saturday Night Live, assistia duas pequenas animações natalinas: Christmas Time For The Jews é um clipe divertido sobre judeus tomando conta da cidade na noite de Natal (a música gruda na cabeça); e Fun With Real Audio: Christmas mostra Jesus se horrorizando com as barbaridades de tele-evangelistas, até encontrar a verdadeira mensagem de Natal num especial dos Peanuts (fofo!).
  • Canto de Natal, de Manuel Bandeira, merecia ser recitado nas igrejas. É um poeminha simples e bonito. A primeira estrofe diz tudo: "O nosso menino / Nasceu em Belém. / Nasceu tão-somente / Para querer bem".
  • E a música que inaugurou minha coleção: Menino Deus, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro. Para um Natal brasileiro, nada melhor que um samba :-)
Raiou, resplandeceu, iluminou
Na barra do dia o canto do galo ecoou
A flor se abriu, a gota de orvalho brilhou
Quando a manhã surgiu
Nos dedos de Nosso Senhor
A paz amanheceu sobre o país
E o povo até pensou que já era feliz
Mas foi porque
Pra todo mundo pareceu
Que o Menino Deus nasceu
A tristeza se abraçou com a felicidade
Entoando cantos de alegria e liberdade
Parecia um carnaval no meio da cidade
Que me deu vontade de cantar pro meu amor

Para ouvir na voz de Clara Nunes, clique aqui. Para a cifra, aqui.

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