Texto de e-mail que acabo de enviar à empresa Metrô Rio, reclamando do novo sistema de cartão eletrônico para as integrações expressas:
Gostaria de registrar minha insatisfação com o novo sistema cartão eletrônico para a integração Ônibus/Metrô Expresso. Moro em Botafogo, nas proximidades do Rio Sul, e estudo à noite na Tijuca. Uso diariamente a linha 511A, que liga a estação de Botafogo à Urca. Antes da implantação do sistema eletrônico, já era imposta a limitação na venda dos bilhetes expressos, forçando os usuários dessas integrações a ir diariamente à bilheteria. Como o intervalo entre os trens e ônibus expressos é maior durante a noite, muitas vezes a ida à bilheteria significava perder o trem e chegar em casa mais tarde.Veremos se terei resposta... As integrações expressas são uma verdadeira mão-na-roda: em vez de pagar 2,80 pelo metrô da Saens Peña a Botafogo, e mais 2,20 pelo ônibus até a minha casa (ou de me arriscar pegando um dos ônibus da Tijuca a Botafogo, passando por uma série de locais de risco), pago 3,60 pela integração. No entanto, praticamente todas as praticidades que vêm sido oferecidas aos usuários de ônibus e metrô passam longe da gente. O Vale-Transporte Eletrônico seria a única opção para não perder dinheiro, mas achei o site da Fetranspor tão confuso que desisti... E afinal, o tal do Bilhete Único sai ou não sai?
Ao contrário do que dizem os cartazes de propaganda, a vida do cliente não ficou mais prática com a implantação dos cartões eletrônicos. Na verdade, vocês conseguiram piorar um sistema que já não era ideal. A limitação de uso em duas horas impede de vez a prática de comprar bilhetes antecipadamente (na hora do almoço, por exemplo), única forma de tentar poupar tempo à noite.
O pior de tudo é que a limitação de tempo não faz o menor sentido: o motorista que recebe os cartões no ônibus expresso não tem qualquer forma de verificar há quanto tempo o bilhete foi comprado. Fica a impressão de que o novo sistema não foi pensado para facilitar a vida dos usuários, mas a da própria empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário